The Miracle We Met / Miracle That We Met/Wooriga Mannan Kijeok
País: Coréia do Sul
Episódios: 18
Rede: KBS2
Sinopse: Um homem morre em um acidente de carro, mas acorda com seu espírito em outra pessoa. Ele se torna o chefe de duas famílias e ele agoniza sobre suas duas esposas diferentes.
Os projetos do Céu Asiático ocuparam todo o meu tempo livre e acabei não tendo tempo para as resenhas. Bateu aquela saudade, então, farei a resenha do único drama que consegui finalizar neste tempo, The Miracle We Met. Bora lá?
Explicando melhor, existem dois homens com o mesmo nome, mesma idade, mesma data de nascimento, mas completamente diferentes, enquanto o Song Hyun-Cheol – A (interpretado por Kim Myung-Min) é frio, exigente, egoísta, péssimo pai e marido, o Song Hyun-Cheol - B, (interpretado por Ko Chang-Seok), é feliz, simples e companheiro. Os dois acabam se acidentando no mesmo dia e o anjo da morte/ceifador (Kai) acaba levando o Song Hyun-Cheol – B por engano. O que fazer? Song Hyun-Cheol – B decide retornar no corpo de Song Hyun-Cheol – A, tendo que lidar com duas famílias e adaptar a essa “nova” vida. Tentei explicar melhor, pois a sinopse do AsianWiki não é tão completa.
Mudando de assunto, falarei dos personagens mais relevantes (ou não) deste drama, pois, sem condições de discorrer sobre mais de 20 personagens, tenham pena dos meus dedos digitando esta resenha, pelo amor!
PERSONAGENS
Song Hyun-Cheol A (Kim Myung-Min): Kim Myung-Min geralmente pega personagens que são durões, sérios e odiados. Aqui não é diferente, Song Hyun-Cheol – A pode ser um exemplo de sucesso profissional, mas a sua vida pessoal é péssima em todos os sentidos. Ele é péssimo pai, marido e chefe. É aquele ser insuportável que desejamos dar dois tiros se não fossemos acusadas de homicídio doloso. O que nos conforta é que seu jeito frio acaba bem rápido quando o Song Hyun-Cheol – B entra no seu corpo e o nosso ranço já desaparece de imediato.
Song Hyun-Cheol B (Ko Chang-Seok): Que ser simpático e de bem com a vida! Ficamos com aperto no coração, pois a vida foi injusta com o pobre. Imagina, sendo morto por engano? Nem tinha como voltar ao seu corpo, pois o seu corpo foi cremado. A sorte não estava com ele, mesmo. Depois que Song Hyun-Cheol B incorpora o corpo do Song Hyun-Cheol – A, fica para o Kim Myung-Min o desafio de interpretar o Song Hyun-Cheol B, portanto, o ator Ko Chang-Seok tem pouco tempo de tela.
Sun Hye-Jin (Kim Hyun-Joo) e Jo Yeon-Hwa (Ra Mi-Ran): Sun Hye-Jin é a esposa de Song Hyun-Cheol A. Ela é aquela dona de casa do lar que é fina, mas não tão comportada. Como disse, eu a achei uma mulher bem forte por sempre se impor, como também achei uma santa por simplesmente aguentar a seu marido por todos esses anos. Jo Yeon-Hwa é a esposa de Song Hyun-Cheol – B. É a que mais sofre neste drama, não é a toa que só chora, coitada.
“Anjo da morte” (Kai): Kai foi “usado” como uma bela marketing para o drama tanto que alguns dorameiros recordam como o “dorama do Kai”, e não pelo seu nome, The Miracle We Met. Lembrando que ele é um mero coadjuvante e tem episódios que não aparece, devido a morte de seu pai, só retornando nos episódios finais. Falarei mais dele adiante.
PONTOS POSITIVOS E NEGATIVOS
É um drama imprevisível com final espetacular
Tinha tudo para ser clichê e aguado, mas, eis que erramos feio. Realmente não prevemos o que acontece no drama e isso é tão raro que só por esse motivo, já vale a pena assistir.
Sabemos que mediante a “incorporação”, o Song Hyun-Cheol B terá que se adaptar ao ritmo de Song Hyun-Cheol – A, mas é partir deste momento que várias perguntas consomem a nossa mente: Como a “nova” família vai lidar com essa mudança repentina de personalidade? Será que Sun Hye-Jin vai se apaixonar pelo Song Hyun-Cheol – A? Sua família descobrirá que realmente o Song Hyun-Cheol B não morreu? Qual família o Song Hyun-Cheol – B (no corpo de Song Hyun-Cheol A) escolherá? Será que o acidente foi realmente acidente? Como o Song Hyun-Cheol B voltará para sua vida normal? Isso se realmente voltar, pois o corpo foi cremado.
Viu? São tantas perguntas que ficamos dependente de mais episódios para entender o rumo da história, acredite, o drama só mostra isso no último episódio. Ele te explica tudinho e ainda te dá um final feliz. Além do mais, o drama tem espaço para o famoso ship! Eu sei que é errado shipar o Song Hyun-Cheol – B com a esposa de Song Hyun-Cheol A, o que foi o meu caso, mas o drama demonstra que agora são dois em um, literalmente (você entenderá assistindo o drama).
Bem, ressalto que The Miracle We Met te deixará satisfeito por seu roteiro inovador e final amarradinho, um exemplo para muitos dramas que se perdem no caminho e só deixam buracos e perguntas sem respostas.
Atuações satisfatórias e outras nem tanto
Este ponto nem chega a ser algo ruim, apesar de alguns momentos isso incomodar. Explicando melhor, o drama é protagonizado por 3 pessoas, Kim Hyun-Joo, Ra Mi-Ran e Kim Myung-Min que já são atores experientes e veteranos, então, sem comentários para descrever o tamanho do talento destes atores, amores. Os atores mirins também não decepcionam, principalmente a Kim Hwan-Hee, pelo qual consegue transmitir os sentimentos da personagem super bem, tão nova e já humilhando muito ator maduro por aí.
Em compensação, o drama tem alguns personagens bem mais ou menos. Eu vou dar nome aos bois, pois eu sou dessas:
Geum Sung-Moo (Joseph Lee) é o personagem mais genérico que presenciei em dramas e o pior ainda era sem sal. Ele era aquele CEO perfeito que competiria pelo amor da Sun Hye-Jin, mas não chegou nem perto de ganhar o coração da donzela. Era visível a falta de química dos dois, tanto que as cenas “românticas” eram as mais chatas. Quando perceberam que ele não seria mais útil, inventaram uma viagem para despachar o coitado, então, nem final decente teve. Deram o chá de sumisso!
Outro que decepcionou foi o Kai, o queridinho das keipopeiras realmente não nasceu para atuar. Acho que atores recém-saídos da escola de atores wolfmaya são melhores do que ele! Vamos ser sinceros, ele tentava chorar, mostrar compaixão, arrependimento, mas ele não conseguia. Eu via o Kai atuando, ou pior, eu via o Kai atuando da forma mais porca o possível. Deu muita vergonha alheia de sua atuação.
A sua redenção veio com o final do drama, pois a autora finalmente nos mostrou a verdadeira função do seu personagem, afastando aquela imagem de ceifador que fez besteira e saiu perambulado por aí só para fazer close e ponta no drama, imagem esta, que foi repassada nos 17 episódios. Único personagem que chega a ser pior é o seu assistente (interpretado por Kim Jae-Yong e Kim Jae-Kyung) que nossa senhora, esse sim, não serviu para muita coisa.
Apesar de tanta reclamação, sabe o motivo que não o classifico como um ponto tão ruim? Pois, o autor foi experto e deixou estes personagens bem no segundo plano, dando enfoque para o que realmente era bom.
Nem todos os dramas são perfeitos, mas a arte de amenizar os pontos fracos é uma virtude que já se torna um ponto a favor, entende? Em minha opinião, você não precisa se ater as atuações meia boca que equivalem a 15% do drama, podendo já maratonar Miracle That We Met sem nenhuma dúvida de sua qualidade.
CONCLUSÃO: The Miracle We Met é o drama mais imprevisível e amorzinho do ano. Roteiro bem amarradinho, atuações satisfatórias e um final MARAVILHOSO. Pena que passará batido por não ser protagonizado por um ator modinha e bonito, mas colocarei o meu Kim Myung Min no potinho e não deixarei ninguém falar mau.
Por favor, não gaste o seu tempo seguindo o hype de dorama modinha com roteiro bobo e antipático e aprecie essa lindeza de drama o mais rápido que puder.
Nota: 9.5
Eu queria fazer uma resenha mais completa, mas demorei para começar a elaborar a resenha, assim, perdendo as ideias frescas que sempre rola depois que finalizo o drama. Como me odeio!
Onde assistir? Drama Fansubs
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