MISEINEN DAKEDO KODOMO JANAI/TEEN BRIDE (2017)

Filme: Teen Bride/Miseinen Dakedo Kodomo Janai
País: Japão
Gênero: Romance
Disponível: Mahal Dramas Fansub
Sinopse: Oriyama Karin é uma estudante rica e mimada. No dia do seu aniversário de 16 anos, ela fica sabendo que irá se casar! Karin fica furiosa ao receber a notícia de seu pai, mas muda de ideia ao descobrir que se casará com Tsurugi Nao, um cara popular no colégio. Karin o ama verdadeiramente, mas Nao inicialmente só está interessado na riqueza de sua família. Seu casamento é mantido em sigilo, mas Ebina Isuzu, que nutre sentimentos por Karin, acaba descobrindo o segredo.

E aí, nuvenzinhas? Como prometido, a resenha de “Teen Bride”, a vencedora da enquete feita na página do Céu Asiático. Só Deus sabe como estava com saudade de escrever resenhas! Prometo fazer mais, mesmo que apenas dois gatos pingados leiam este post.
Teen Bride é um filme perfeito para assistir no seu final de semana, especialmente, quando teve uma semana exaustiva de trabalho, desejando apenas desligar o cérebro e curtir o momento. Todos nós precisamos de um filme assim, aquele que não exige nada de você, apenas o seu gosto pelo gênero proposto. No caso em questão, é um romance teen com atuações um tanto caricatas.
Trataremos dos personagens principais: 

Nao Tsurugi (Kento Nakajima): Se tem um clichê que não fico enjoada é de boy com trauma do passado, parece que é um plus para amar mais ainda. Como todo boy sofredor, Nao Tsurugi possui uma personalidade fechada motivada por uma relação complicada com a mãe. Não o bastante, como todo boy bonito e charmoso, ele é o popular da escola, sendo apelidado como o “príncipe”. Clichê ótimo para ser acompanhado com uma panela cheia de brigadeiro, não é?

Karin Oriyama (Yuna Taira): Karin tem a vida dos sonhos! Ela tem pais super atenciosos que dão tudo do bom e do melhor, um batalhão de empregados e ainda é “crush” de um mini-mafioso milionário que a conhece desde a infância. Confesso que a personalidade da Karin me irritou nos primeiros 20 minutos, pois além de ser bem caricata, ela parece uma criança mimada de 12 anos. Todavia, no decorrer do filme, verificamos que ela carrega uma alegria interior que nos conquista plenamente.

Isuzu Ebina – RinRin (Yuri Chinen): Era para ser o vilão, mas só serve para dar um medinho básico, já que é o responsável por separar o casal. Nem cócegas consegue fazer, pois no instante que Nao decide o que quer, ele precisa ceder pelo bem de sua amada. Nem triângulo amoroso tem neste filme, só para te situar.

Antes de partir para o enredo, já adianto que o próximo tópico conterá spoiler pesado. Sério, a cada resenha feita, fica mais difícil descrever algo sem tratar de uma cena chave, portanto, caso não goste disto, pule para conclusão, beleza?
Sobre a história, pensava que Nao seria aquele marido embuste que só faria Karin mudar pelo poder do desprezo. Mas, isso só dura uns 20 minutos, aliás, menos que isso: 10 minutos para mostrar a vida perfeita de Karin, e 10 minutos para mostrar a vida inicial de casados que já começa sem convidados na igreja, sem anel, sem beijos, sem lua de mel e o perrengue dela diante da situação.
Já falei do beco onde eles moram? Pois bem, não tem asfalto ao redor e era tanta poça de lama que só não pegaram leptospirose por misericórdia do escritor. Se fosse aqui no Brasil, era uma dengue, no mínimo.
Retornando, Nao percebeu que Karin não sabia o básico de sobrevivência, por exemplo, pegar o trem, estender uma roupa, fazer miojo, ligar o chuveiro elétrico, etc (não a culpo rsrsrs). Sendo um príncipe, ele dá várias dicas, compartilhando momentos bem amurecos, mas nada supera as cenas de ciúmes de Karin, principalmente, a bela resposta dada em Saaya Matsui (Maika Yamamoto), a ex-namorada de Nao. Acredite, a patada foi tão inesperada que a personagem nem deu as caras depois dessa cena kakaka.
Confesso que a parte mais cativante do filme é do começo até a metade, depois se cria um rumo mais sério e romântico. Neste tempo, a cena mais romântica que derreteu o meu coração foi a do “piquenique”, em que Nao desabafa que ouvia sempre de sua mãe que não deveria ter nascido. Isso é uma frase tão pesada, que o otimismo da Karin foi muito essencial neste momento.
Palavras doces fazem toda diferença quando você é uma pessoa cercada por críticas, principalmente, de quem deveria te animar. Entendo perfeitamente o Nao, pois, diante de todas as adversidades, apenas queremos se sentir querido por alguém.

Concluindo, “Teen Bride” é um filme doce que alegra o nosso coração com boas energias. Apesar de não ir além do clichê, cumpre o que propõe ao nos transportar para um mundo cheio de otimismo, assim, iluminando o nosso dia. Quer algo melhor que isso?

Galerinha, o filme pode ser visto pelo fansub Mahal Dramas, referência para live action e dramas japoneses. Corre lá, pois é diversão garantida. Termino deixando essa OST bem gostosa de ouvir do Hey! Say! JUMP, chamada “White Love”! Até, um cheiro no cangote.

OST (Hey! Say! JUMP/White Love)

Texto escrito por Santa Beh e revisado por LadyLyn.
Céu Asiático
Céu Asiático

O blog Céu Asiático é o cantinho para indicação de doramas e de tudo que é viciante no mundo asiático. Por favor, não deixem de acompanhar as novidades do blog.

Nenhum comentário:

Postar um comentário