RESENHA: KOBAYASHI-SAN CHI NO MAID DRAGON (ANIME)

 

Aqui tem espaço para resenha de anime! Eu estou muito na vibe de assistir animes. Nem na minha época de adolescente, tinha tanto interesse como agora. Não sei explicar, o anime flui mais rápido devido cada episódio durar 20 minutos, quando vejo, já terminei em poucos dias.
Claro, minha exigência continua a mesma com dramas, se não gosto dois primeiros episódios, nem arrisco a continuar. Eu não tenho mais paciência para quase nada, nuvenzinhas. Nossa vida é muito curta para gastar tempo com anime/série/drama ruim.

Sinopse: A Senhorita Kobayashi trabalha em seu escritório médio e vive uma vida chata, sozinha em seu pequeno apartamento, até que ela salva a vida de um dragão fêmea em perigo. O dragão, chamada Tohru, tem a capacidade de transformar-se magicamente em uma garota humana adorável (embora com chifres e uma cauda longa!), que fará de tudo para saldar sua dívida de gratidão, mesmo se Kobayashi-san goste ou não. Com uma dragão muito persistente e amorosa como uma companheira de quarto, nada vem fácil e a vida normal de Kobayashi-san está prestes a ir ao fundo do poço!

A indicação é para aqueles que tem mente aberta. Aos otakus conservadores (se é que existe) não tem vez aqui, taokei! O anime tem conteúdo lésbico, isso é inovador para mim que nunca se aventurou em gêneros yuris. 

Tooru e Kobayashi 

Tooru e Kobayashi são o casal mais fofo do anime. Motivo? Tooru não tem medo de expressar seus sentimentos. Ela não tem medo da verdade! Se ela gosta, ela fala na cara, se ela não gosta, solta uma bola de fogo pela boca. Simples, né!
O "romance" fica mais evidente na segunda temporada, mas a primeira é mais valiosa, pois carrega as delicadezas e os nuances da relação do casal. Amei a personalidade passiva, acolhedora e paciente da Kobayashi, a dublagem brasileira só realçou tais aspectos. 

Riko e Kanna


Antes de falar deste "casal mirin", preciso tirar uma dúvida: A Kanna é um dinossauro criança e foi o segundo dinossauro a aparecer na vida e na casa da Kobayashi.  
O motivo do seu aparecimento foi o seu exílio, é triste ver que não pouparam nem uma criança. Os dinossauros tem tanta aversão pelo ser humano ser cruel, mas deserdar (abandonar) a criança é tão desumano quanto. Cadê os pais que ainda não aparecerem para pegar sua filha de volta? Se até o pai da adulta Tooru dar as graças, por que os pais de uma CRIANÇA não? 
Como caiu na terra praticamente órfã, ela foi adotada pela Tooru e a Kobayashi, chega a ir até para a escola e tudo. Na terra, a Kanna tem uma amiguinha de escola, a Riko. É engraçado demais a interação delas, pois a Riko nem pode encostar na Kanna que já fica toda boba... É o primeiro amor.


O arco da Kanna é tão bom que se rolar o spin-off do anime, com certeza, seria sob a temática colegial. É a única que oferece uma história própria com personagens que giram sobre si, tudo feito de forma dinâmica.   

Quetzalcoatl e Shota

O "casal" mais problemático do anime. Quetzalcoatl é uma peituda e sem noção, só que versão dinossauro. Isso já é clichê de anime, a que se veste de modo provocativo e que provoca situações constrangedoras. É estranho quando isso envolve criança, não é? Há duas possíveis reações: Ou rir com dor na consciência ou não achar graça nenhuma com isso. 


Confesso que na primeira temporada tive a reação nº 01 e na segunda temporada a reação nº 02. Você cansa desses joguinhos, e olha tudo com um olhar mais realista. 

Fafnir e Makoto

Um dinossauro e humano juntos pelo amor ao video-game.  Confesso, é chato quando o anime centra apenas nos dois, mas acerta quando insere os dois na turma da Kobayashi. Eles funcionam como personagens de apoio literalmente, servindo apenas de "escada" para a Tooru e Kobayashi (Na verdade, apenas o Makoto, não vi qual o propósito do Fafnir no anime se não for de ser amigo de quarto do Makoto, praticamente, foi encaixado para cumprir tabela)

Elma e Ilulu

Pronto, as últimas peitudas do anime são a Elma e a Ilulu. A Elma aparece na primeira temporada e serve de apoio para o núcleo da Tooru e da Kobayashi. Depois das duas principais, ela é a personagem mais construída do anime, haja vista que possui uma passado incomum com a Tooru e acaba também entrando na vida da Kobayashi de modo natural, sendo sua colega de trabalho. 
Ela é uma personagem com várias camadas e, de forma inteligente, o anime faz questão de explorar seus vários lados e explicar os seus sentimentos e ressentimentos, virando uma personagem essencial para o universo do anime da Kobayashi-San Chi No Maid Dragon.

A comilona mais fofa do universo

Pena que com a Ilulu o papo seja diferente, sabe. Vejo que o anime tentou explorar a personagem, tentando dar um ar dramático para seu passado e encaixar o romance heretossexual, mas não funcionou para mim. Soa tudo de forma genérica, como se já tivesse visto o mesmo plot em inúmeros animes, de fato, a sua personalidade é um Ctrl C e Ctrl V e não entrega nada de novo. 
Além disto, o volume de seus peito é algo que realmente incomoda, apesar de haver toda uma justificativa. Bem que o anime poderia explorar as consequências de carregar tanto peso!

Motivos para assistir? 
Não se engane, Kobayashi-San Chi No Maid Dragon não é aquele anime fofo com meninas peitudas, aliás, não somente isso: 

1) Há exploração de vários arcos, uns funcionam e outros não, mas faz parte das tentativas de dar mais sentido ao anime, de modo geral, acerta demais pela simpática dinâmica de todos os personagens reunidos.

2) É divertido e engraçado se for desligar a mente e deixar fluir. Sei que comédia é relativo, por isso selecionei esta cena, se não for divertido para você, procure outro anime (ou psicólogo):


3) As cenas de lutas são lindas demais. A melhor é da Elma e da Tooru na segunda temporada! A luta tem todo um contexto e o desfecho é tão simbólico. Mas, preciso preservar o interesse de vocês e selecionei a luta da Kanna e da Tooru, só para sentir a qualidade das batalhas e cair por terra o pensamento machista que anime pra "meninas" não consegue fazer lutas icônicas. 


Desde já, te deixo alerta que o anime contém cenas que provocam desconforto, seja pela relação da Quetz com o Shota e por outras cenas de estilo 
ecchi. De longe, não é anime feito para crianças, e sim para alguns jovens que conseguem "descartar" os pontos ruins (pelo menos, a maioria) e aproveitar e assimilar os pontos positivos dele. Claro, aceitar enredo que explora relações homoafetivas, no caso deste, é um dos mais lindos. 

Texto elaborado por Santa Bê
Céu Asiático
Céu Asiático

O blog Céu Asiático é o cantinho para indicação de doramas e de tudo que é viciante no mundo asiático. Por favor, não deixem de acompanhar as novidades do blog.

Um comentário:

  1. Eu simplesmente AMEI esse anime kkkkkkkkkkkkk, a Tooru é muito divertida! Ah se fosse real, queria uma "empregada" dessas pra me fazer companhia.

    ResponderExcluir